Há uma dicotomia entre talento e habilidade. Segundo o que Stephen R. Covey, em sua obra “O 8º Hábito – Da Eficácia à Grandeza”, descreve na pag. 76, que resumidamente colocamos: “pessoas podem ter habilidades e conhecimento em determinadas áreas de atuação, cujas áreas seu talento pode não estar”.
Este fato me fez refletir sobre os vários casos que conheci de profissionais que iniciaram sua carreira por meio de influência de amigos, imposição paterna ou materna do tipo: “meu pai é dentista, então serei também” e , posteriormente, mudaram e tiveram sucesso e felicidade com muita paixão na nova atividade.
Notadamente, muitos jovens optam por profissões e “entrar na faculdade” muito cedo, o que pode gerar frustração ou arrependimento durante o curso ou no início da profissão, quando vivencia a dura realidade do mercado: clientes, concorrência e remuneração, dentre outros aspectos. Num exemplo que conheci, após dispender recursos para formação profissional, investimento em consultório, equipamentos, formação da carteira de clientes, e mesmo exercendo a profissão com muita habilidade e destreza, o dentista se amargurou com a profissão, pois reconhecia que seu talento não estava nessa atividade, e havia uma única certeza: não queria se ver “abrindo bocas” daqui a dez anos.
Desejava vivenciar pessoas e ter muitos contatos, ao invés de ficar confinado em um consultório. Este momento delicado de transição requer muita personalidade para romper essa barreira familiar e a procura por uma nova profissão que traga autoestima, satisfação e paixão. Mas qual novo rumo que deveria tomar?
Exemplo similar está no livro de empreendedorismo “O Segredo de Luísa”, de Fernando Dolabela. Ela, como dentista, não sabia o que fazer para sair da profissão e buscar novos rumos e procurou a ajuda de um profissional Coach que, com a utilização de técnicas específicas, permitiu que Luísa chegasse à conclusão de que deveria empreender em uma fábrica de goiabada, cujas receitas deliciosas eram de sua tia. Nessa história, ela só revela a mudança aos seus pais e ao noivo (que ficou muito bravo) quando já tinha implantado a fábrica.
Cabe ressaltar a importância de um profissional Coach, que não estabelece ou aconselha, cuja atribuição cabe ao mentor que é um profissional mais experiente, com o objetivo de transmitir conhecimento específico.
O profissional Coach aplica técnicas que levam ao autoconhecimento e a um novo direcionamento ao cliente (coachee), trabalhando com processos estruturados, utilizando metodologia cientificamente comprovada, realizando durante o processo de coaching uma estratégia educacional, altamente disciplinada com início, meio e fim.
O autoconhecimento desenvolvido durante o processo de coaching tem como objetivo levar o coachee a ter autocontrole, evitando períodos de baixa autoestima, ansiedade, instabilidade emocional, financeira e de relacionamento com pessoas próximas.
O processo de coaching tem como premissa buscar sempre o lado positivo, proporcionando assim resoluções conscientes e produtivas. Destaca-se que é uma metodologia cujo processo de transformação conduz o coachee à sua descoberta, ao crescimento pessoal ou profissional com foco no alcance de metas, objetivos discutidos, testados e definidos durante as sessões.
Esse processo de transformação e parceria requer um trabalho de “time” entre o coach e o coachee.
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