Recuperação do Emprego pós-Covid-19

Este período de isolamento social é um momento rico para atualização e maior conhecimento por meio de leitura de livros e artigos e participação em lives, dentre outros, o que tem conduzido muitos de nós a reflexões e revisões de conceitos.

Tenho, como premissa, acompanhar alguns profissionais que contribuem para meu desenvolvimento intelectual, me obrigando a refletir e aprofundar sobre determinados temas. Um deles é o Professor José Pastore que é membro da Academia Paulista de Letras e Presidente do Conselho de Emprego e Relações de Trabalho da Fecomércio. Desta forma, tomo a liberdade de resumir seu artigo “A recuperação do emprego”, publicado no jornal Estado de S. Paulo de 25/06/2020, que compartilhei no Linkedin.

Com o intuito de levar vocês à reflexão, tomo a liberdade de compartilhar um resumo dos principais pontos, cujo tema é de extrema relevância, ocasionando impactos negativos e positivos no mundo, no Brasil, em seu negócio, no seu segmento de mercado de atuação – todos impactados pelo risco não controlável, pois cada um dos itens requer um aprofundamento com avaliação dos impactos e riscos em vossas atividades.

O seu artigo tem como tema central “a destruição de empregos e empresas de forma muito rápida, cuja recuperação será de longa duração, cujos desempregados serão absorvidos pelo mercado de trabalho por caminhos e ritmos variados, pois grande parte das empresas que poderia admitir deixará de existir”. Ele destaca, ainda:

  • No curto prazo, firmas reabrindo seus negócios com sérias restrições de funcionamento, não precisarão de novos empregados.
  • Empresas descobriram que podem realizar muitas atividades por meio do teletrabalho, o que provocará redução de empregados pelo trabalho presencial, bem como o tamanho dos escritórios.
  • Trabalho remoto irá reduzir empregos em outras atividades. Pastore cita como exemplos: transporte público, de serviços de bares e restaurantes, venda de combustível. E, além disso, trabalhos indiretos como pessoal de conservação e limpeza, motoristas, zeladores e, acrescento: serviços de alimentação empresarial.
  • Demanda baixa, pois grande parte das famílias sairá da crise endividada.
  • Incorporação de novas tecnologias com vistas a reduzir gastos com pessoal.
  • Indica que poucos setores, como e-commerce e outras operadas a distância, poderão manter crescimento.
  • Antecipa a probabilidade de uma grande redução na demanda por trabalho e grandes probabilidades de remanejamento de profissionais entre empresas, e novas funções, com impacto nas promoções e carreiras.
    • Tendência de redução nos salários e benefícios para muitos trabalhadores e por um bom tempo.

Pastore indica que os problemas gigantescos, como a contração dos empregos e da renda, afetarão a capacidade de consumo, o que retardará a retomada do crescimento econômico e de novas contratações, e aponta que a incorporação de 36,6 milhões de desempregados será extremamente demorada.

Ressalta que o governo brasileiro foi ágil ao aprovar medidas trabalhistas que ajudaram a preservar muitas empresas e mais de dez milhões de empregos, e que o grande desafio será criar oportunidades de trabalho para a grande massa de trabalhadores. Para tanto, o Brasil necessitará de um mega choque de investimentos que, por enquanto, não se sabe de onde virá.

As possíveis evidências que temos tido durante esse período de Covid-19 é que haverá um aumento da pobreza e todos os efeitos negativos dela decorrentes.

Tendo em vista o tema aqui abordado, em nosso próximo artigo apresentaremos como será o redesenho das empresas pós-Covid-19.

A JLucentini é uma consultoria especializada com foco em resultados: Planejamento Estratégico e Orçamentário, Vendas, Fidelização de Clientes, Estudos de Mercado, Controladoria de Resultados, Gestão e Revisão de Custos, Recursos Humanos, Treinamento, Coaching e Mentoring.

 

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